A percepção é um fator importante a ser considerado quando se
comunicam riscos. Vários estudos de antropologia e sociologia mostram que a
percepção e a aceitação do risco têm suas raízes em fatores culturais e
sociais. Argumenta-se que a reação ao perigo decorre de influências sociais
transmitidas por amigos, pela família, por colegas de trabalho e personalidades
públicas. Em muitos casos, a percepção de risco pode desenvolver-se depois de
uma ação racional executada pelo próprio indivíduo.
A informação sobre a magnitude do
risco é importante para que haja conscientização de riscos até então
desconhecidos, enquanto que a informação sobre a susceptibilidade pessoal é
importante na transição da conscientização à decisão de agir. Entretanto, tomar
a decisão de agir é diferente de passar à ação.
A maioria das pessoas preocupa-se
com os mesmos riscos que são causa de preocupação para seus amigos e por isso
está alerta e pronta para reagir diante da indicação de que um perigo
específico possa ou não representar uma preocupação local.
Os indivíduos que se sentem
seguros e aqueles cujas atitudes refletem certo nível de conhecimento sobre o
risco, vivenciam menos obstáculos para modificar o ambiente em que vivem do que
aqueles que reagem com atitudes de defesa. Esse aspecto refletir-se-á no
planejamento das atividades de um programa de comunicação de risco.
Veja o vídeo abaixo:
Fonte: You Tube
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário